OBAMA TRIPLICA NÚMERO DE HOMENS COMBATENDO A MARÉ DE ÓLEO NOS EUA

28-05-2010 21:37

Obama triplica número de homens combatendo a maré de óleo nos EUA

Presidente visitou alguns locais da costa atingidos pelo vazamento.
Ele disse que o acidente foi agressão ao litoral, à população e à economia.

Do G1, com agências internacionais

O presidente dos EUA, Barack Obama, disse nesta sexta-feira (28) que vai triplicar o número de funcionários federais combatendo os efeitos do vazamento de óleo no Golfo do México.

Depois de visitar alguns locais atingidos pela maré de óleo, Obama disse que o vazamento foi uma "agressão" à costa, à população e à economia regional.

Obama voltou a dizer que a British Petroleum, dona do poço que vazou após a explosão de uma plataforma em construção, vai ser responsabilizada pelo acidente.

obamaO presidente dos EUA, Barack Obama, abaixa-se para pegar bola de alcatrão na praia de Port Fourchon, no estado da Louisiana, nesta sexta-feira (28). (Foto: AP)

Obama disse que ordenou à secretária de Segurança Interior, Janet Napolitano, e ao coordenador das operações no Golfo, almirante Thad Alle, a "triplicarem os efetivos onde a mancha de óleo alcançou o litoral ou onde deve chegar nas próximas 24 horas".

Segundo o presidente, a medida permitirá ao governo intensificar o esforço, já "histórico", contra o desastre originado no dia 20 de abril após a explosão e o posterior naufrágio da plataforma Deepwater Horizon, operada pelo grupo britânico BP, a 80 km da costa.

Em discurso para moradores de Grand Isle, Obama disse que seguirá observando a situação e prometeu: "Vocês não serão abandonados. Os meios de comunicação poderão se cansar da história. Mas nós, não", afirmou.

"Sei que vocês, os habitantes da costa do Golfo, sofreram com muitas provas e tragédias", enfatizou Obama, referindo-se ao furacão Katrina em 2005, que teve uma péssima resposta do governo do então presidente George W. Bush.

O fluxo de óleo e gás do poço que vazou no Golfo do México foi parado pela injeção de lama, mas o desafio agora é manter a vedação, disse mais cedo o almirante Thad Allen, chefe da Guarda Costeira

Em entrevista ao programa "Good Morning America", ele disse que as próximas 12 a 18 horas serão "bastante críticas" nos esforços de deter o vazamento, que provocou um desastre ambiental.

As chances de sucesso do procedimento de "top kill" para fechar o poço são de entre 60% e 70%, disse nesta sexta o presidente da BP, Tony Hayward.

Mais cedo, ele havia dito que os trabalhos para tapar o poço estão indo "bastante bem de acordo com o plano" e que devem continuar nesta sexta. Ele previu que só no domingo vai ser possível saber se os trabalhos deram certo.

oilImagem divulgada pelo site da empresa nesta sexta-feira (28) mostra fluido vazando de oleoduto no poço. (Foto: AFP)

As operações foram interrompidas na noite e ontem para uma avaliação dos trabalhos e retomadas logo depois. 

O incidente no Golfo do México já está sendo considerado pelas autoridades o maior vazamento da história do país.

Mais cedo na quinta-feira, Thad Allen chegou a afirmar que o vazamento de óleo havia sido detido. Mas a empresa recusou-se a confirmar a informação de que teria conseguido bloquear o fluxo de óleo. 

1. Procedimento da transação penal A audiência preliminar que faz menção o artigo 72 da Lei n. 9.099/1995 é composta de duas partes: [1] composição dos danos e [2] proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade [01], que poderá ser restritiva de direitos ou multas [02]. A composição dos danos tem relevância na parte penal quando se tratar de ação penal de iniciativa privada ou de pública condicionada à representação, pois o acordo homologado significará renúncia ao direito de queixa ou representação [03]. Quando se tratar de ação penal pública incondicionada, a composição dos danos e a transação são completamente independentes uma da outra. Em outras palavras, se não houver composição dos danos, isto não será impeditivo para a proposta da pena alternativa. Se acontecer a composição, isso, por si só, não será motivo suficiente para obter a transação. Um pouco diferente será a situação quando envolver delitos ambientais. De acordo com o artigo 27 da Lei n. 9.605/1998, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa (disposta no artigo 76 da Lei n. 9.099/1995), somente poderá ser formulada se houver a "prévia composição do dano ambiental". Essa prévia composição foi entendida pela doutrina especializada como compromisso de recuperação ambiental e não a efetiva reparação do dano [04]. Portanto, há uma condição anterior ao momento do oferecimento da proposta de transação penal. Assim, se o suposto autor do fato não se comprometer (acordar) a recuperar o ambiente degradado, não se vai para a fase seguinte (transação = aplicação da pena restritiva de direitos ou multa). Firmado o compromisso, então, nos termos do artigo 76 da Lei n. 9.099/1995, o Ministério Público, não sendo caso de arquivamento, poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas.