De Crepúsculo para o Oscar
De Crepúsculo para o Oscar
Anna Kendric k é a atriz mais nova na briga pelo Oscar deste ano. Quem gosta de Crepúsculo a conhece como Jessica, a amiga de Bella. Mas é por seu papel em Amor Sem Escalas, do ladinho de George Clooney, que Anna está bombando! A Atrevida conversou com a atriz em Los Angeles. Confira o papo! Aliás, não deve ser nada simples olhar para ele e dizer essas coisas! A maioria das mulheres perderia o rumo só de estar perto de George Clooney... Cenas como essa - cheias de nervosismo e muito importantes para a história - têm de ser refeitas várias vezes? Sua personagem, Natalie, cria um sistema para demitir funcionários de diversas empresas por vídeo conferência. Gostaria de saber se você já foi demitida. Nunca tentou arrumar trabalho antes de começar a atuar? Então seu único trabalho foi atuar?
Por Fábio M. Barreto, de Los Angeles
Sua personagem em Rocket Science fala muito, tem bastante certeza do que quer e, além de tudo, é uma garota muito inteligente. Muito disso acontece também com Natalie, de Amor Sem Escalas. Você é parecida com essas personagens?
Anna na premiére do filme Amor Sem Escalas.
Jason [Reitman, diretor de Amor Sem Escalas] escreveu esse papel para mim depois de assistir a Rocket Science, então algumas coisas entre as duas personagens são parecidas. E é justamente por isso que gosto de papéis desse tipo, pois, não consigo me comportar desse modo na minha vida pessoal. Bater o pé e lutar desse jeito pelo que acredito não é meu estilo. Queria muito poder falar tudo o que penso na cara das pessoas, mas consigo aliviar a tensão ao dizer para George Clooney: "você é uma criança de 12 anos!" (risos).
Você não faz ideia! Estava doida para gravar essa cena especificamente desde que li o roteiro. Achei que ficaria muito nervosa, mas consegui me acalmar.
Sem dúvida. Minha ansiedade foi o menor dos problemas. Filmamos numa plataforma cheia de placas de madeira, praticamente um minipíer, então meu salto ficava prendendo nos vãos toda hora.
Não! (risos)
Bem, uma vez resolvi trabalhar numa padaria de luxo para ver como era. Acabei ficando por duas semanas e, embora não pudesse fazer pão ou coisas do tipo, precisei experimentar tudo o que eles produziam para poder sugerir os mais gostosos aos clientes. Foi uma delícia!
Participava de peças teatrais desde a infância e quando entrei no ginásio consegui testes para alguns musicais da Broadway e agências de talentos. Todo mundo diz que criança é insegura, mas também existe um sentimento de invencibilidade. Tudo é possível. E dei muita sorte por estar num ambiente onde isso era incentivado. Meus pais nunca me forçaram a nada e apoiaram esse "desejo de atuar".