A gente adora!
A gente adora!
Conversamos com Pitty sobre sua aguardada volta. O papo rendeu, e a fofa ainda falou sobre fãs, moda, beleza, neuras... Qual a diferença do novo álbum, em comparação aos anteriores? O fato de ter mais tempo entre o lançamento de um álbum e outro ajudou? O que inspira você a escrever? Quais autores, por exemplo? Já elegeu a música predileta do álbum? Além de rock, o que gosta de ouvir? Como rolou a ideia para o videoclipe de Me Adora ? Então os figurantes viraram convidados... E quando a gravação acabou, vocês se jogaram na festa? Interpretar, nos videoclipes, é algo que você curte? E você pensa em atuar, além dos videoclipes? O Dani (baterista do NX Zero, namô dela) influencia no seu trabalho? Você gosta de entrar na internet? É você mesma quem atualiza o seu perfil no Twitter (@pittyleone)? Você lida bem com o assédio de fãs?
Por Marina Oliveira
A diferença é que ele é melhor (risos). Em tudo. Não quero parecer pretensiosa, mas sempre gostamos mais da última coisa que fazemos. Nesse álbum tivemos mais oportunidade de experimentar, descobrir novos sons e brincar com as coisas. Ficamos mais livres, sabe? Poder gravar em casa também foi muito bom.
Em partes. Conseguimos acumular mais bagagem. Eu juntei muito mais material para as letras. Desenvolvi várias outras formas de escrever, e descobri o caminho que eu quero seguir como compositora. O tempo ajudou nisso.
Letra é um negócio que eu curto fazer. Não me inspiro em alguém específico, mas como eu gosto muito de ler, me empolgo com o que os autores escrevem. Eles me incentivam.
São vários. Clarice Lispector, Simone de Beauvoir, Florbela Espanca. Várias vertentes.
Hum, não! Não dá (risos)! Cada música tem uma parte que me faz feliz.
Jazz, blues, soul dos anos 50 - gosto de música antiga. Gosto também de bolero, tango, Edith Piaf - adoro essas coisas mais dramáticas. Também curto música clássica. Gosto de música que me emocione, de alguma forma.
Eu queria um clipe em que a banda tocasse. A partir disso, desenvolvemos todas as ideias. Pensamos em fazer uma festa - e foi uma festa, de fato! Tinha bebida e comida. Ficamos lá, gravando, e deixamos a galera se divertindo.
A galera entrou bastante no clima de festa, foi legal. Tivemos até que ficar segurando um pouco a bebida, pro pessoal não ficar muito doido antes do final da gravação (risos).
Não, porque a gravação terminou às 8 horas da manhã! E tinha começado no dia anterior, às 16 horas. Nós viramos a noite no set.
Acho o máximo! O videoclipe pra mim é perfeito, é uma fusão de duas coisas que eu amo: cinema e música.
Só de brincadeira. E tem que ser algo que tenha a ver comigo, e que eu ache que consiga realizar. Fiz uma participação no filme É Proibido Fumar (com Gloria Pires e Paulo Miklos). Também participei de um curta-metragem de um amigo meu.
Não necessariamente... Trocamos informações como qualquer casal. Ouvimos música juntos, mostramos coisas um para o outro, e temos gostos parecidos. Nossos discos são os mesmos. Mas isso é muito inconsciente. Com certeza, ele deve ter me mostrado algo que acabou influenciando, assim como eu devo influenciá-lo, de algum modo.
Eu gosto de ficar on-line. A internet é uma megabiblioteca, onde você pode escolher o que vai ver. Mas não tenho muito tempo pra navegar. Quando eu acesso, geralmente é pra trabalhar, ou pra ver algum vídeo, escutar música.
Sim, sou eu. Esse é o único site de relacionamento em que eu estou. Não dá tempo de atualizar outros.
Consigo desenvolver uma relação maravilhosa com as pessoas que compreendem meu trabalho e me conhecem um pouco. Sempre tem gente sem noção, em tudo quanto é lugar. Mas, aí, cabe a mim dosar e dizer: "Olha, até aqui tudo bem, depois disso é surto... Relaxa aí!" (risos).