Operações em Bangcoc deixam pelo menos 4 mortos e 50 feridos

19-05-2010 10:04

Operações em Bangcoc deixam pelo menos 4 mortos e 50 feridos
19 de maio de 2010  02h46  atualizado às 03h13

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Tailândia - 0h45  - Soldados tailandeses passam por barricada anti-governista perto ao Parque Lumpini, no centro de Bangoc, depois de dois tanques ... Foto: AP

Soldados tailandeses passam por barricada anti-governista perto ao Parque Lumpini, no centro de Bangoc, depois de dois tanques destruírem a estrutura de bambu e pneus feita pelos manifestantes
Foto: AP

Pelo menos quatro pessoas morreram e outras 50 ficaram feridas durante a fase inicial da operação realizada pelas tropas tailandesas para desmontar o acampamento dos "camisas vermelhas" na zona comercial de Bangcoc, segundo o centro oficial de emergências. Segundo a agência oficial tailandesa TNA, entre os mortos está um jornalista italiano, dado não confirmado por fontes médicas.

Apesar das mortes, o governo local qualificou como "bem sucedida" a fase inicial da operação para tirar os manifestantes da zona que ocupam há quase seis semanas. O porta-voz interino do Governo, Panithan Wattanayakorn, indicou em mensagem transmitida pela televisão que alguns dos líderes da frente oposicionista escaparam do cerco dos soldados em torno do acampamento.

Fontes militares indicaram que uma das prioridades é evitar a fuga dos líderes dos "camisas vermelhas", principalmente os que são acusados de "atos terroristas". Várias dezenas de manifestantes foram detidos, entre eles mais de 20 paramilitares das equipes de segurança dos "camisas vermelhas", que tiveram várias armas de fogo confiscadas.

As tropas, que depois de derrubarem as barricadas avançaram pelo interior do acampamento dos manifestantes, pararam a operação para facilitar a saída dos rebeldes, a maioria deles reunidos ao redor do palco montado no centro do acampamento, segundo depoimento de testemunhas.

Wattanayagorn disse, em discurso televisado, que a operação militar continuará durante o dia, e o objetivo por enquanto é "dar segurança ao perímetro" do acampamento. 

1. Procedimento da transação penal A audiência preliminar que faz menção o artigo 72 da Lei n. 9.099/1995 é composta de duas partes: [1] composição dos danos e [2] proposta de aplicação imediata de pena não privativa de liberdade [01], que poderá ser restritiva de direitos ou multas [02]. A composição dos danos tem relevância na parte penal quando se tratar de ação penal de iniciativa privada ou de pública condicionada à representação, pois o acordo homologado significará renúncia ao direito de queixa ou representação [03]. Quando se tratar de ação penal pública incondicionada, a composição dos danos e a transação são completamente independentes uma da outra. Em outras palavras, se não houver composição dos danos, isto não será impeditivo para a proposta da pena alternativa. Se acontecer a composição, isso, por si só, não será motivo suficiente para obter a transação. Um pouco diferente será a situação quando envolver delitos ambientais. De acordo com o artigo 27 da Lei n. 9.605/1998, a proposta de aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multa (disposta no artigo 76 da Lei n. 9.099/1995), somente poderá ser formulada se houver a "prévia composição do dano ambiental". Essa prévia composição foi entendida pela doutrina especializada como compromisso de recuperação ambiental e não a efetiva reparação do dano [04]. Portanto, há uma condição anterior ao momento do oferecimento da proposta de transação penal. Assim, se o suposto autor do fato não se comprometer (acordar) a recuperar o ambiente degradado, não se vai para a fase seguinte (transação = aplicação da pena restritiva de direitos ou multa). Firmado o compromisso, então, nos termos do artigo 76 da Lei n. 9.099/1995, o Ministério Público, não sendo caso de arquivamento, poderá propor a aplicação imediata de pena restritiva de direitos ou multas.